O Sexo Invade o Mundo dos Games
Um dos primeiros games sexuais é também um dos mais controversos. “Custer’s Revenge”, lançado em 1982 no Atari 2600 pela Mystique, empresa que se aventurou em outros games eróticos, como “Beat’em & Eat’em”, mostra o general George Armstrong Custer, um famoso militar norte-americano, nu, se desviando de flechas para chegar a uma nativa americana, também nua, amarrada em um cactus. Se não bastasse a jogabilidade sofrível, o fato do game mostrar claramente um estupro torna toda a experiência ainda mais deplorável.
“The Sims” mudou o mundo quando chegou ao mercado. A mistura de tamagochi com “Sim City” fisgou pela primeira vez um massivo contingente de mulheres para frente do PC. O objetivo do game é bem simples: viver. Isso envolve dormir, comer, tomar banho, trabalhar, socializar e, sim, eventualmente, se engajar em relações sexuais com outros personagens. The Sims não é o primeiro game a mostrar sexo, nem o que mostra de forma mais explícita ou chocante, mas é um dos primeiros a tornar a sexualidade uma coisa comum, parte intrínseca da narrativa.
“Grand Theft Auto San Andreas” é provavelmente o game da franquia, mais abarrotado de conteúdo e com maior profundidade de customização dos personagens. No game, foram introduzidas opções de modificar o protagonista, os carros, aprender artes marciais, comprar roupas e até mesmo seduzir namoradas. CJ, o personagem controlado pelo jogador, parecia ter tudo.
Cabeças arrancadas, troncos dilacerados, membros mutilados, olhos perfurados. “God of War” claramente mostrava uma orgia sanguinária de Kratos contra toda e qualquer criatura mitológica que pintasse em sua frente. Mas o Fantasma de Esparta, quando encontra algumas damas voluptuosas, acaba mostrando que é apenas um homem e encara uma orgia tradicional, em um minigame sexual que, a cada capítulo da franquia, ficava mais detalhado e explícito. Olhando para os massacres de Kratos, vai dizer que o careca não precisa de uma relaxada?
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